Fim U.U
Alguns meses passam Risoleta ta grávida de oito meses, eles descobrem que estão esperando uma menina que se meche rápido de mais. O casamento foi marcado pra depois do nascimento da criança.
Risoleta estava arrumando o salão com Laura quando um homem armado sai puxando Risoleta sem se preocupar se ela ta grávida. Laura ainda vai pra cima do homem que a empurra fazendo-a cair e bater a cabeça na quina de uma mesa.
Alguns minutos depois Aristobulo entra na pensão e vê Laura no chão corre na direção da mulher fazendo-a acordar meio tonta.
Laura: Risoleta, a Risoleta foi levada por um homem.
Aristobulo fica pálido, mas do que o normal.
Aristobulo: o que você ta dizendo Laura? Cadê a Risoleta?
Laura: um cara entrou aqui e levou ela fui pra cima dele, mas ele me empurrou.
Aristobulo Grita por Dora e Rosalice, que descem as escadas rindo, mas quando vêm à feição do professor e Laura caída no chão se assustam.
Dora: o que aconteceu gente?
Rosalice: ué cadê a Risoleta?
Laura: um cara armado entrou aqui e levou ela, quando eu fui pra cima ele me empurrou.
Aristobulo: isso é coisa do Zico Rosado.
Aristóbulo sai como um flash sem se importar com ninguém que estava vendo.
Ele chama Zélia convoca todos os Saramandistas e bolebolenses.
Zélia: gente ela ta grávida não importa agora as brigas pelo plebiscito agente tem que se unir é a vida de uma mãe e de uma criança que ta em jogo.
Aristobulo: Zélia isso é coisa do Zico.
Zélia: eu já desconfiava.
Todos na cidade saem à procura de Risoleta.
Aristobulo estava desesperado, quando Marcina chega com João Gibão.
João: Professor eu tive uma visão de uma criança melada de sangue em uma região de pedra e muita água.
Aristobulo: pedra e muita água? Tipo uma caverna? Uma pedreira? uma cachoeira? O que?
João Gibão: Tipo uma cachoeira.
Quando João termina de falar todos se olham e saem correndo.
Marcina grita pra todos: a cachoeira de Santo Dias na estrada pra Serro Azul.
Todos vão em direção a estrada pra Serro Azul alguns de carro outro a pé.
Aristobulo, João, Marcina, Rosalice e Dora vão de carro.
Todos entram em meio a mata que tem em volta a cachoeira, Aristobulo vai como um flash pela floresta quando depara com as pedras acima da cachoeira.
Ele ouve sons que outras pessoas não são capazes de ouvir e ouve o suspiro desesperado de sua amada, e vai na direção do som, quando se depara com Risoleta de braços amarrados e um pano na boca com dois caras com as armas apontadas pra ela, de repente ele sente uma mão em seu ombro quando vai se virar pra atacar a pessoa vê que é João Gibão.
João: você sabe que você tem que ter calma pra agir né.
Aristobulo: calma? Como calma? Minha mulher e minha filha estão correndo risco de vida. Não tem como me pedir pra ficar calmo.
João: eu sei disso, mas eu tenho um plano, a Marcina pode fazer a água ferver e eles estão dentro de uma nascente se a Marcina tocar na água daqui mesmo eles não vão agüentar e vão sair da água, é nessa hora que agente entra, eles vão estar despreparados agente pega os dois e a Marcina pega a dona Risoleta.
Aristobulo: tudo bem, mas se não de certo esse plano agente segue o meu.
João: certo e qual é o seu plano?
Aristobulo: eles vão ver um homem virar fera pela mulher e pela filha.
João: calma meu amigo, calma.
Seguiram o plano de João, na hora que eles saíram da água que estava fervendo João e Aristobulo entraram em ação segurando os dois, mas o homem que João tava segurando conseguiu bater em João, indo pra cima de Marcina que já estava ajudando Risoleta levantar. Quando o homem pegou Risoleta pelo braço Aristobulo se transformou em lobisomem apenas em questão de segundos voltando ao normal fazendo os homens caírem no chão de medo e tornando a captura mais fácil. Nesse momento varias outras pessoas chegaram para ajudar e Aristobulo foi na direção de Risoleta, que tava muito pálida.
Aristobulo: o que você ta sentindo?
Risoleta: eu não sei, mas acho que a nossa filha ta querendo nascer.
Aristobulo: o que? Agora? Tem certeza? Calma, calma respira fundo.
Marcina: gente eu liguei pra minha mãe e pedi pra ela vir correndo pra cá jaja ela ta chegando, calma Risoleta.
Dora: Risoleta fica calma vai ficar tudo bem com a sua filha e com você.
Rosalice: nos estamos aqui, você sabia que aqui é a cachoeira de Santo Dias? Ele ta te protegendo viu.
Aristobulo passava a mão na cabeça de Risoleta que já estava adormecendo, e segurava na mão dela.
Marcina: não deixa ela dormir.
Nesse instante dona Aparadeira e doutor Rochinha chegaram.
Aparadeira: o que ta acontecendo Marcina? Porque você me mandou vir pra cá com o doutor Rochinha e trazer minhas coisas pra parto?
Marcina: mãe eu preciso que a senhora deixe sua raiva e seu preconceito de lado e pense na vida de dois seres humanos.
Aparadeira: mas o que ta havendo minha filha você ta me assustando.
Quando ela termina de dizer isso as pessoas abrem espaço pra ela ver Risoleta desmaiada no chão sangrando e Aristobulo desesperado.
Aparadeira fica com os olhos cheios de água e olha pra Marcina.
Aparadeira: o que aconteceu?
Marcina: depois eu conto pra senhora, mas pelo amor de Deus a senhora é a melhor parteira que eu conheço.
Aparadeira vai em direção a Risoleta se abaixa e perto do rosto dela e diz: eu preciso de você acordada, preciso que você lute por sua vida e pela da sua bebê, vamos lá Risoleta acorda. Risoleta abre o olho e sente uma contração fazendo força e apertando a mão de Aristobulo.
Aparadeira: Rosalice pega a mão dela, Professor vai pra longe daqui pra que eu possa fazer meu trabalho em paz.
Cazuza chega perto de Aristobulo e o ajuda a levantar indo o mais longe possível de Risoleta.
As mulheres estão todas juntas apoiando Risoleta, Marcina fervendo a água para molhar as compressas. Risoleta faz o máximo de força que consegue e Aparadeira ajudando com palavras de apoio.
Os homens estavam encostados nas pedras do outro lado de onde as mulheres estavam, quando ouvem um grito e logo em seguida um choro forte de um recém nascido, Aristobulo se enrijece e paralisa ate Cazuza o abraçar e dizer parabéns sua filha nasceu meu amigo, e todos os outro homens vêm dar parabéns a ele.
Aristóbulo: vamos quero ver minha mulher e minha filha.
Quando aristobulo chega perto vê Risoleta segurando a menina nos braços.
Risoleta: vem ver a nossa filha meu amor, ela parece com você.
Aristobulo se ajoelha e fica admirando a menina que chegou ao mundo fruto de um amor tão lindo.
Aristobulo: ela é perfeita como você meu amor.
Ele beija Risoleta ali contemplando sua filha e não se importando com quem estava perto.
Risoleta chama Aparadeira
Risoleta: me perdoa pelo que eu fiz no dia da eleição.
Aparadeira: eu tinha que ter um basta, eu fiz coisas muito pior pra você, eu te difamei eu menti, eu te separei do homem que você ama, o que você fez não chegou nem aos pés do mau que te fiz.
Risoleta: obrigada por trazer esse tesouro ao mundo.
Aparadeira: essa foi uma forma de te pedir perdão pelo mau que te causei, ela é linda, já têm nome?
Risoleta e Aristobulo se olharam: Sônia, porque foi por causa da insônia do pai dela que a gente ta junto e ela ta aqui.
Aparadeira: é um nome lindo.
O delegado chega com a noticia de que Zico Rosado foi preso, pois os comparsas afirmaram que ele era o mandante do seqüestro. Todos ficaram felizes com a noticia.
Dois meses depois chega o dia do casamento de Aristobulo e Risoleta
A cidade inteira aparece para o casório do prefeito de Bole-Bole.
Aristobulo: ela esta atrasada o que aconteceu?
Pupu: calma neném ela ta chegando, noivas sempre se atrasam.
Cazuza: dona Pupu tem razão meu amigo é culturismo das noivas se atrasarem.
Aristobulo: mas eu não agüento essa demora.
Rosalice chega na porta.
Rosalice: a noiva chegou.
Quando Aristobulo vê Risoleta sente o coração bater forte e os olhos brilharem de emoção.
Na hora da cerimônia Zélia recebe um telefonema e sai da Igreja e volta gritando aos quatro cantos que os saramandistas venceram, causando um fuzuê no meio da cerimônia.
Padre Romeu: meus filhos sem disordenancia dentro da minha igreja por favor.
Zélia: viva os Saramandaias, um viva a mudança meu povo, Saramandaia que será comandada por um homem de bem e honesto que não sob comando do formiguento.
Aristobulo: Saramandistas e Saramandistos é com imensa exatidão que almejo o melhor para nossa Saramandaia que nos núcleos do pacificamento não foram deverasmente aceito causando intermináveis discussões entre ambos os lados e eu como Prefeito digo e redigo....
Risoleta (interrompe): agora não homem! Isso lá é hora de você ta fazendo discursos, é nosso casamento oras....
Aristobulo: deverasmente um erro inestimável da minha pessoa.
Risoleta: o meu povo “vamo” fazer silêncio porque foi muito difícil pra conquistar esse homem e eu não quero mais nenhuma interferência não, por favor.
Todos fizeram silencio.
Padre Romeu terminou a cerimônia, e todos se dirigiram pra pensão ode seria a recepção do casal.
Risoleta: agora sim um brinde a Saramandaia meu povo. Rosalice serve o engasga gato (cachaça) pra todo mundo.
Todos estão na festa animados pelo casamento de Risoleta e Aristobulo, e pela vitória dos saramandistas.
Aristobulo: vamos subir tenho um presente pra você.
Risoleta fica curiosa.
No quarto Aristobulo pede pra
No quarto Aristobulo pede pra Risoleta sentar a cama.
Aristobulo: eu soube que você queria me ver transformado em fera só pra você, hoje é seu dia de sorte.
Risoleta fica boquiaberta com seu amado na forma de lobisomem mas encantada ao mesmo tempo em questão de segundos ele volta ao normal.
Risoleta se levanta e vai em direção dele beijando-o demoradamente e apaixonadamente. Firmando ai o amor que venceu preconceitos, ódio, e brigas intermináveis.
Escutam o choro de sua filha no salão descem para pega-la Aristobulo abraça Risoleta e a filha e sussurra para sua amada.
Aristobulo: Eu te amarei pela eternidade...
Risoleta: eu te amarei pela eternidade meu amor...
Os dois para a filha: nos te amaremos pela eternidade...
E a menina abre um sorriso demonstrando não ser uma criança comum...
Eles nem imaginam que a filha tem o poder do amor, o poder de saber as pessoas que se amam e de uni-las só com o olhar, como um cupido.
Ela já usou esse poder antes mesmo de nascer unindo ainda mais Aristobulo e Risoleta.
FIM .-.